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Ubisoft. Ou seria Ubizoft?

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Devo confessar que, quando o caso finalmente explodiu, nesta quinta última, dia 29, não pude reagir com espanto. A situação era evidente…. e vinha de muito tempo. A Ubisoft é uma empresa francesa cotada em cerca de US$700 milhões, estando entre as 10 maiores publishers do mundo, seu arsenal conta com títulos como Splinter Cell, Prince of Persia, No More Heroes e Assassins Creed.

É, no entanto, engraçado começar esse artigo deste modo, elogiando franquias da Ubi, quando o mesmo trata de uma situação exatamente contrária.

Deixando de lado o mistério que se faz desde o princípio, devo elucidar os motivos pelos quais vos escrevo tal discurso que representa, simultaneamente, uma crítica e um desabafo. Sim, um desabafo que não se restringe a um cidadão, mas a um grupo, exausto do lixo e das palavras vazias de uma empresa que nada mais faz do que apostar no duvidoso, reclamar da falta de resultados de suas ações impensadas e estúpidas e levar ao silencio silenciado os que tiverem coragem de enfrenta-la verbalmente.


A que ponto quero chegar? Ao ponto de que há pouco mais de um ano, uma certa empresa saiu à mídia, toda orgulhosa de seus esforços (um jogo mal acabado mas decente para a época) e prometeu que trabalharia com foco no Wii e DS, tentando criar games “com a qualidade dos da Nintendo”. Alguns, conhecendo a situação, poderão questionar, de modo cômico: “E não o fizeram?”

Como para ser realista, devo dizer que esta pergunta me intriga. Se tal “qualidade” se refere a um lixo casual inútil que vêm sendo empurrado por ambas as empresas, talvez não houvesse motivo para tal artigo, mas deve-se concordar que não é a isso que alguém se refere ao falar de “qualidade”.


Veja bem, não desconsidero os jogos casuais em momento algum, são divertidos em alguns aspectos e perfeitos a quem, como eu, não dispõe de tempo hábil para jogatina durante a semana, dando uma relaxada. Contudo, alguns títulos que vêm sendo lançados por algumas empresas (entre as quais Ubisoft) ultrapassam o limite do ridículo sem pudor, basta lembrar do atual fracasso de um simulador de programa de perguntas e respostas da TV pela Nintendo no Japão.

Enfim, se pudesse resumir a atuação da Ubi no Wii até o momento usando uma palavra, seria essa: desprezível. Se você tentar lembrar de algo interessante a um jogador mais “core” por parte da empresa, desde No More Heroes, dificilmente chegará a algum nome específico. Alem disso, a empresa anuncia jogos com gráficos a la Nintendo 64, que parecem ter saído de um port direto de outras similaridades lançadas para o portátil da Big N, cujo poder de processamento é mais de dez vezes inferior.


Estou deveras ciente de que não posso ser considerado um fã da Ubisoft, o que pode causar a alguns a impressão de este ser um artigo difamatório. Creio, contudo, que esclarecer que já joguei a camada decente de seus títulos (esta que parece desaparecer, paulatinamente, afogada na falta de originalidade e na prostituição de seus nomes) o suficiente já me proporciona um pingo de poder critico para afirmar que a empresa faz melhor no Wii. Falta um exemplo? No More Heroes resume de modo satisfatório meu modo de pensar. Já Babyz, melhor nem comentar.

Esses, entre outros motivos, levaram a uma revolta popular no Fórum oficial da empresa. Usuários exigiam melhores titulos, ironizando-a, com apelidos como “Ubizoft”, “Ubicrap”, e seus jogos, “PrinceZ of Perzia”, “Red Ztell”, entre outros, que temo citar. Uma revolta popular controlada, contudo, com gifs cômicos, pedidos de explicações, uma exigência de qualidade e explicações que é DIREITO do consumidor.


A Ubisoft, como grandiosa publisher que é, provavelmente terá respondido de modo consciente e, percebendo o caminho tortuoso que está trilhando, e os tantos pedidos de jogos “core” por parte dos fãs, deve ter se comprometido a uma melhoria de seus games e revisão de conceitos mercadológicos, é claro.

É claro que não. A empresa não apenas reagiu mal ao tópico, bloqueando-o em uma forma de ação repreensora, como tentou, e tenta, calar a voz do consumidor que continua a postar sobre o assunto, coibindo a liberdade de seus fãs de exigir, repito, que seu DIREITO seja proporcionado.

Não convictos da derrota, os consumidores tentam, como último recurso, conseguir um bom número de assinaturas em um abaixo-assinado que, por acaso, é a razão de toda a ladainha anterior. Em menos de um dia, para que se tenha idéia, já se recolheram cerca de 1300 assinaturas, o que supera as expectativas, dado que nem começou a se veicular de modo consistente e pesado tal documento virtual.


Para acessar o abaixo-assinado, clique aqui. Para ver o tópico trancado pela Ubisoft, clique aqui.

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